quarta-feira, 3 de março de 2010

Para os erros há o perdão


É... preferi escrever uma carta.
Talvez porque com o lápis e o papel na mão as palavras saiam com mais facilidade, ou porque quando escrevemos o arrependimento pode ser ¨remediado¨pela borracha. É que quando falamos podemos ser interrompido pelo outro ou calado pelas lágrimas.
Esta carta é uma despedida... Uma despedida de velhos sentimentos e dores recentes, porém um tanto quanto antigas. Descobri que as ¨velhas¨ mágoas já não me afetam tanto assim... Nunca fui uma mulher de rancores...
Em minha breve passagem por este planeta chamado Terra (afinal ainda estou nos meus 20 e poucos anos), pude perceber que a grande busca de nós humanos é a de um amor para a vida toda. Aquele que nos faz sorrir, nos faz chorar, nos faz sonhar e acreditar... Antes de encontrarmos este grande amor (a gente sente quando estamos diante dele), temos apenas a certeza de que quando esse dia chegar não o deixaremos escapar por nada neste mundo.
Ingênuos aqueles que acreditam que a própia pessoa não possa querer escapar... Pois a vida é feita de escolhas, certo? Tem gente que prefere conhecer inúmeras pessoas diferentes e existem outras que preferem a certeza de um amor que seja capaz de criar inúmeras histórias diferentes. Eu sou deste segundo grupo, daquele que não troca o amor certo pelo duvidoso. Acredito que ¨pertencer¨ a uma pessoa não nos impede de conhecer e vivenciar momentos inesquecíveis com várias outras.
Mas não estou aqui para condenar as escolhas de ninguém, como já disse antes, esta carta é uma despedida! Uma despedida de velhos sentimentos e uma nova partida. Uma partida em busca de meus sonhos e da pessoa prometida... Acredito no amor e continuarei a procura-lo. Procurar por alguém que saiba me amar, que seja capaz de se entregar e que comigo queira estar... E se por algum momento você se arrepender, não hesite, corra sem medo por minha estrada e participe comigo de minhas próximas partidas...
Fica aqui minha despedida!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Que amor é esse?

Que foi tão falso e ao mesmo tempo verdadeiro?
Que foi mais um e ao mesmo tempo o primeiro?
Que amor estranho

Que amor é esse?
Que é tão breve e ao mesmo tempo profundo?
Que fez de mim o ser mais livre desse mundo?
Amor e amizade...

Que amor é esse?
Que me procura e me rejeita
Minha dose de loucura mais perfeita
Promete tudo e nunca faz...

Que amor é esse?
Que droga é essa a dominar meus sentidos
Nos encontramos e ficamos mais perdidos...

Que amor é esse?
Que me faz bem e me faz mal...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Só, hoje

Hoje tive vontade de me presentear...
Saí em busca de algo que pudesse me alegrar
Entre vitrines, calçadas e ruelas
Procurei por algo que não pude encontrar...
Um coração disposto a me amar.